Morreu no Rio de Janeiro a cantora
ADEMILDE FONSECA
ADEMILDE FONSECA
Nasceu em 04 de março de 1921 em Macaíba no RN. Foi para o Rio de Janeiro em 1941,acompanhando o marido músico. Trabalhou em rádio e participou de programas de calouros. Começou a fazer sucesso com a música "Tico-tico no fubá" de Zequinha de Abreu. Consagrou-se como intérprete de choro quando gravou "Rato, Rato" de Claudino da Costa. Nos anos 60, fez apresentações em Paris, Lisboa e Nova York. Em 1967 participou do II Festival Internacional da Canção, interpretando "Fala baixinho" de Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho. Voltou aos palcos em 1980, pelo projeto Pixingão na sala Funart. Em 1990 recebeu o Troféu Eletrobrás e o Troféu Elite por ter popularizado o choro cantado, numa época em que o chorinho era um gênero exclusivamente instrumental. Em 2001, grava com a filha Eimar clássicos do chorinho, o que lhe rendeu posteriormente a participação no projeto "Nas ondas do rádio."
Morreu no final da noite de ontem (27.03.2012) aos 91 anos, a cantora Ademilde Fonseca. Conhecida como Rainha do Choro, ela trabalhou mais de uma década nas Rádios Nacional e Tupi. Ademilde sofreu um mal súbito em sua casa em Ipanema.O corpo será enterrado no cemitério São João Batista, em Botafogo. Ela deixa uma filha,a também cantora Eimar Fonseca, três netas e quatro bisnetos.
Morre no Rio de Janeiro o cartunista
MILLÔR FERNANDES
MILLÔR FERNANDES
O escritor carioca Millôr Fernandes morreu, às 21h desta terça-feira (27), em casa, no bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo Ivan Fernandes, filho do escritor, ele teve falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca. Millôr tinha dois filhos, Ivan e Paula, e um neto, Gabriel. Ele foi casado com Wanda Rubino Fernandes. De acordo com sua certidão, Millôr nasceu no dia 27 de maio de 1924, embora ele dissesse que a data correta era 16 de agosto do ano anterior.
Desenhista, tradutor, jornalista, roteirista de cinema e dramaturgo, Millôr foi um raro artista que obteve grande sucesso, de crítica e público, em todas as áreas em que se atreveu trabalhar. Ele, que se autodefinia um “escritor sem estilo”, começou no jornalismo em 1938, aos 15 anos, como contínuo e repaginador de “O Cruzeiro”, então uma pequena revista. Ele retornou à publicação em 1943 ao lado de Frederico Chateaubriand e a tornou um sucesso comercial. Lá, criou a famosa coluna “Pif-Paf”, que também teria desenhos seus.
FONTE:- http://g1.globo.com