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domingo, 27 de setembro de 2009

TURISMO RURAL - REPRESA DE CANAFISTULA


Eu João Herculano e o meu amigo Anderson, resolvemos fazer turismo rural. Pegamos uma motor e fomos visitar a Barragem de Canafistula - lago artificial construido para fazer o abastecimento de agua em várias cidade do Brejo Paraibano. Vale a pena visitar, a estrada que nos leva até lá é uma maravilha para aqueles que são amantes da natureza, a estrada em si, as matas que a envolvem, animais silvestre, uma beleza. Visitem a Barragem de Canafistula no Municipio de Borborema Estado da Paraiba, é gratificante, muito bonita.

PERSONALIDADES

terça-feira, 22 de setembro de 2009

AS IRMÃS CAJAZEIRAS DO BEM AMADO

As irmãs Cajazeiras na foto da esquerda para direita:
IDA GOMES - Doroteia (falecida em 22.02.2009)
DORINHA DURVAL - Dulcineia

DIRCE MIGLIADIO - Judiceia (falecida em 22.09.2009)


O Bem-amado foi uma telenovela brasileira escrita por Dias Gomes, produzida pela Rede Globo de Televisão e levada ao ar de 24 de janeiro a 9 de outubro de 1973, no horario das 22h diariamente.


Foi a primeira novela produzida em cores na televisão brasileira. O Prefeito Odorico Paraguaçu (PAULO GRACINDO), um politico corrupto e cheio de artimanhas, tem como meta prioritária em sua administração na cidade fictícia de Sucupira, litoral baiano, a inauguração do cemiterio local. De um lado, é bajulado pelo secretário gago, Dirceu Borboleta (EMILIANO QUEIROS), profundo conhecedor dos lepidopteros; e conta com o apoio incondicional das irmãs Cajazeiras, suas correligionárias e defensoras fervorosas: Dorotéia (IDA GOMES)Dulcinéia (DORINHA DURVAL) e Judicéia (DIRCE MIGLIACIO).
Dorotéia (IDA GOMES) é a mais velha, lider na Camara de Vereadores da cidade. Dulcinéia, a do meio, é seduzida pelo prefeito. E Judicéia é a mais nova - e mais espevitada. São tres solteironas avessas a imoralidades - pelo menos em público, já que Odorico sempre aparece de noite para tomar um "licor de jenipapo"…
De outro, tem que lutar com a forte oposição liderada pela delegada de policia Donana Medrado (ZILCA SALABERRY), que conta com o fentista Lulu Gouvêia (LUTERO LUIZ) ,inimigo mortal do prefeito e líder da oposição na Câmara - atracando-se constantemente com Dorotéia (IDA GOMES) no plenario. E ainda com o jornalista Neco Pedreira (CARLOS EDUARDO DOLABELLA), dono do jornal local, A Trombeta. O meio-termo se intensifica com a presença de Nezinho do Jegue (WILSON AGUIAR), defensor fervoroso de Odorico quando sóbrio, e principal acusador, quando bêbado!
Maquiavelicamente, o prefeito arma tramas para que morra alguém, sendo sempre mal sucedido. Nem as diversas tentativas de suicidio do farmaceutico Libório (ARNALDO WEISS), um tiroteio na praça e um crime lhe proporcionam a realização do sonho. Para obter êxito, Odorico traz de volta a Sucupira um filho da terra: Zeca Diabo (LIMA DUARTE), um pistoleiro redimido, que recebe a missão de matar alguém para a inauguração do cemitério.
Como se não bastasse, Odorico ainda tem que enfrentar os desaforos de Juarez Leão (JARDEL FILHO), medico personalístico da oposição, que se envolve com sua filha Telma (SANDRA BREA) e faz um bom trabalho em Sucupira, salvando vidas - para desespero de Odorico.
Ao final, uma irônica surpresa: Zeca Diabo, revoltado, mata Odorico, que, finalmente, inaugura o cemitério!
Esta narração com a participação ativa da Wikipédia é uma simples homenagem a DIRCE MIGLIACIO que nesta data (22.09.2009) deixou de luto a Cultura Brasileira, mas para nós amantes das artes Teatro, Cinema e Televisão ela estará sempre presente. DIRCE MIGLIACIO A ETERNA ATRIZ !!

A CULTURA BRASILEIRA ESTA DE LUTO




Morreu às 9h desta terça-feira dia 22 , aos 75 anos, a atriz Dirce Migliaccio. Ela estava internada no Hospital Municipal Álvaro Ramos, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e faleceu em decorrência de complicações de uma pneumonia.
No início de 2009, Dirce sofreu um AVC. No dia 8 de setembro, ela foi internada no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, com pneumonia. Após tratamento, a atriz foi transferida no dia 17 para o Hospital Municipal Álvaro Ramos, onde morreu. As informações são do departamento de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
 Dirce morava atualmente no Retiro dos Artistas, o irmão da atriz, o também ator Flávio Migliaccio , se emocionou bastante com a notícia e teve de ser atendido no ambulatório do Retiro.
O corpo de Dirce Migliaccio será sepultado na manhã desta quarta-feira (23) no cemitério São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro.
Trajetória
Nascida em 30 de Setembro de 1933, a paulistana Dirce Migliaccio ganhou o estrelado como a mais conhecida intérprete do irreverente personagem Emilia, que encenou por nove anos, na adaptação da Rede Globo para a obra infantil O Sitio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato.
Além de ter marcado a memória de toda uma geração de crianças, ela também divertiu os adultos ao interpretar Judiceia, uma das hilárias irmãs cajazeiras da Novela O Bem Amado, de Dias Gomes.
Sua última personagem foi a vovó Raquel, da minissérie Casos e Acasos , também da Rede Globo.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

EPITACIO PESSOA - POLITICO PARAIBANO


Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa nasceu na cidade de Umbuzeiro Estado da Paraiba no dia 23 de maio de 1865 e faleceu na cidade de Petrópolis Estado do Rio de Janeiro no dia 13 de fevereiro de 1942, foi um político e jurista brasileiro, presidente da república entre 1919 e 1922, depois que Rodrigues Alves, eleito em 1918, não tomou posse por motivo de doença. O período de governo foi marcado por revoltas militares que acabariam na Revolução de 30, a qual levou Getúlio Vargas ao governo central.
Foi ainda deputado federal em duas oportunidades, ministro da Justiça, Ministro do Supremo Tribunal Federal, procurador-geral da República, senador três vezes, chefe da delegação brasileira junto à Conferência de Versalhes e juiz da então Corte Internacional da Haia

BIOGRAFIA

Nasceu na Paraíba, os pais morreram de varíola quando tinha sete anos de idade. Foi educado pelo tio, Henrique de Lucena, então governador de Pernambuco. Epitácio Pessoa teve uma infância muito pobre e com muito esforço conseguiu se formar advogado.
Outra destacada figura da família foi João Pessoa, seu sobrinho. Ingressou na Faculdade de Direito de Recife. Tornou-se professor de Direito e seguiu para o Rio de Janeiro.
Encontrou-se com o marechal Deodoro da Fonseca, que lhe foi apresentado por José Pessoa, seu irmão mais velho. Proclamada a República, foi convidado pelo governador Venâncio Neiva para ser secretário-geral do primeiro governo republicano da Paraíba. Foi deputado no Congresso Constituinte de 1890 a 1891, quando destacou-se, e aos vinte e cinco anos de idade revelou-se jurista consumado.
De sua atuação na Assembléia Constituinte, destaca-se o discurso que pronunciou sobre a responsabilidade política do Presidente da República. Em 1894, resolveu abandonar a política, por discordar do presidente Floriano Peixoto. Foi para a Europa e casou-se com Maria da Conceição de Manso Saião.


Epitácio Lindolfo da Silva, bacaharel em 1886, professor da Faculdade de Direito do Recife e presidente da República.
Depois foi ministro da Justiça no Governo Campos Sales, quando convidou Clóvis Beviláqua, seu colega como professor da Faculdade de Direito do Recife, para elaborar o projeto de Código Civil, que veio a ser sancionado em 1916, e exerceu simultaneamente o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal e procurador-geral da República de 1902 a 1905.
Levi Carneiro, no "Livro de um Advogado", assinala que Epitácio Pessoa nunca foi voto vencido nos processos em que foi relator. Em 1911, elege-se senador pela Paraíba. Depois foi para a Europa e lá viveu até 1914. Retornou ao Brasil nesse ano e, logo após a morte de Pinheiro Machado, destacou-se no Congresso ao assumir o cargo de relator da Comissão de Verificação de Poderes.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, chefiou a delegação do Brasil na Conferência de Paz de Versalhes, em 1919. Rui Barbosa, indicado chefe da delegação, renunciou, sendo substituído por Epitácio. A delegação brasileira, apoiada pelos Estados Unidos, obteve bons resultados quanto aos problemas que mais de perto interessavam ao Brasil: a venda do café brasileiro armazenado em portos europeus e os 70 navios alemães apreendidos pelo Brasil durante a guerra.
Disputou a sucessão de Delfim Moreira, vice do falecido presidente eleito Rodrigues Alves, à presidência da República com o já septuagenário Rui Barbosa, vencendo as eleições sem nem ter saído da França.
A eleição de Epitácio Pessoa ocorreu quando ele estava na França, caso único na história da república brasileira.
Sua candidatura foi apoiada por Minas Gerais. Sua vitória foi marcada por simbolismos, pois um presidente paraibano representava uma primeira derrota da política do café-com-leite, tendo apenas o gaúcho Hermes da Fonseca sido uma solitária exceção uma década antes. Contudo, ainda assim ele representava a escolha das oligarquias paulista e mineira.
A outra versão para sua eleição porém: A versão de que São Paulo e Minas Gerais não decidiram, depois da morte de Rodrigues Alves escolher um tertius, alguém que não fosse nem de São Paulo nem de Minas Gerais. Em seguida, para a eleição seguinte de Artur Bernardes voltou-se ao rodízio de São Paulo com Minas Gerais.

IRMÃ DULCE "ANJO BOM DA BAHIA"


Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes melhor conhecida como Irmã Dulce, o Anjo bom da Bahia, foi uma religiosa católica brasileira. Ela notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistencia aos pobres e necessitados.

BIOGRAFIA

Quando criança, Maria Rita, filha do Dr. Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBa), costumava rezar muito e pedia sinais a Santo Antônio, pois queria saber se deveria seguir a vida religiosa. Desde os treze anos de idade, ela começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Nessa mesma idade, foi recusada pelo Convento do Desterro por ser jovem demais, voltando a estudar.
Em 1932, depois de se formar, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, localizada em Sergipe. Após seis meses de noviciado, tomou o hábito de freira. No dia 15 de agosto de 1934, ela fez sua profissão de fé e voltou à Bahia.
Desde então, dedicou toda a sua vida à caridade. Começou sua obra ocupando um barracão abandonado para abrigar mendigos. Chegou a receber a visita do Papa João Paulo II, quando esse esteve no Brasil, em virtude de seu trabalho com idosos, doentes, pobres, crianças e jovens carentes. Entre os diversos estabelecimentos que ela Irmã Dulce fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais; e o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos. No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o “Círculo Operário da Bahia”, que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.
Em 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português e depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no seu leito de enferma a visita do Papa João Paulo II. O Anjo Bom da Bahia morreu em seu quarto, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antonio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.
A 21 de Janeiro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano anunciou o voto favorável que reconhece Irmã Dulce como venerável.
A 03 de Abril de 2009, o papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heróicas.
Irmã Dulce nasceu em Salvador - Bahia, no dia 26 de maio de 1914 e faleceu tambem em Salvador - Bahia no dia 13 de março de 1992 (Fonte: Wikipedia).

Joao Pessoa-Pb

Parque Solon de LucenaPraia de Intermares - Cabedelo-PbTambau e Manaira João Pessoa-Pb

FREI DAMIÃO DE BOZZANO - RELIGIOSO



MEMORIAL EM GUARABIRA - PARAIBA

Frei Damião de Bozzano, nascido com o nome de Pio Giannotti, era filho dos camponeses Félix Giannotti e Maria Giannotti.
Começou sua formação religiosa aos 12 anos, quando foi estudar em um colégio de padres. Aos dezenove anos foi convocado para o exército italiano e participou da Primeira Guerra Mundial. Aos 27 anos diplomou-se em teologia pela Universidade Gregoriana em Roma e foi docente do Convento de Vila Basélica e do Convento de Massa.
O frade capuchinho, ordenado sacerdote em 25 de agosto de 1923, veio do norte da Itália para o Brasil no início da década de 1930, estabelecendo-se no Convento de São Felix da Ordem dos Capuchinhos, sendo venerado por fiéis, principalmente nordestinos, pois foi nessa região que ele viveu a maior parte de sua vida, fazendo peregrinações pelas cidades, dando comunhão, confessando, realizando casamentos e batismos. Por muitos nordestinos considerado como santo, encontra-se atualmente em processo de beatificação desde 31 de maio de 2003.
Por dia, muitas cartas chegam ao Convento de São Félix, contando fatos de cura, milagre, que a ciência não consegue entender.


Frei Damião, recém-chegado ao Brasil
Sua primeira missa foi nos arredores da cidade de Gravatá, em Pernambuco, na capela de São Miguel, no Riacho do Mel. Anualmente, no mês de maio, realiza-se naquela cidade as Festividades de Frei Damião: uma grande caminhada sai da Igreja Matriz Nossa Senhora de Santa'Ana (no centro de Gravatá) e vai até a Capela do Riacho do Mel.
Na cidade de Recife, mais precisamente no Convento de São Felix da Ordem dos Capuchinhos, onde se encontra seu corpo, acontece desde sua morte no final de maio Celebrações para Frei Damião.
Em 27 de setembro de 1977, recebeu o título de Cidadão de Pernambuco e, em 4 de maio de 1995, o título de Cidadão do Recife.
Frei Damião ocupou-se em disseminar “as santas missões” pelo interior do Nordeste. “As santas missões” eram um tipo de cruzadas missionárias, de alguns dias de duração, pelas cidades nordestinas. Nessas ocasiões, era armado um palanque ao ar-livre com vários alto-falantes onde o frade transmitia os seus sermões. Quando perguntado sobre os objetivos de suas “santas missões” aos sertanejos, o frei respondia que um dos objetivos era “livrá-los do Demônio, que queria afastá-los da Igreja e fazê-los abraçar outro credo [...]”.
Conseguia arrastar multidões para ouvir suas palestras e tornou-se um fenômeno de popularidade religiosa no Nordeste, só comparável ao “Padim Ciço”, de Juazeiro do Norte. A propósito, Frei Damião é aclamado pelos católicos locais como o legítimo sucessor do Padre Cícero Romão Batista.
Acompanhado por multidões por onde passava, nunca abandonou suas caminhadas e romarias pelas localidades, no qual acompanhava com ele sempre, um terço e um crucifixo, as quais fazia com seu devotado amigo Frei Fernando. Só parou poucos meses antes de falecer, devido ao agravamento de seu problema na coluna vertebral, fruto da má postura de toda a vida.
Frei Damião de Bozzano faleceu no Hospital Português no Recife, e seu corpo está enterrado na capela de Nossa Senhora das Graças, de quem era devoto, no Convento São Félix, no bairro do Pina, no Recife.
Frei Damião nasceu em Bozzano na Italia no dia 5 de novembro de 1898 e faleceu na
cidade do Recife - Pernambuco do dia 31 de maio de 1997.
Em 2004, foi inaugurado o Memorial Frei Damião em sua homenagem, na cidade de Guarabira, Paraíba, uma das várias cidades em que o frade capuchinho percorreu em suas missões. Neste memorial foi erguida uma estátua, que atualmente é considerada a segunda maior do Brasil (Fonte: Wikipedia).

domingo, 13 de setembro de 2009

JOSE AMERICO DE ALMEIDA - POLITICO PARAIBANO


Jose Américo de Almeida nasceu na cidade de Areia Estado da Paraíba, no dia 1º de outubro de 1887. Era filho de Inácio Augusto de Almeida e de Josefa Leopoldina Leal de Almeida. Faleceu na cidade de João pessoa no dia 10 de março de 1980. Membro da Academia Brasileira de Letras em 27 de outubro de 1966, foi empossado em 28 de junho de 1969.
Órfão de pai aos 9 anos, o menino foi entregue aos cuidados do tio Padre Odilon Benvindo. José Américo fez seus estudos no Seminário da capital do Estado e no Liceu Paraíbano. Em 1903 ingressou na Faculdade de Direito do Recife e obteve do governo a nomeação para o cargo de promotor público na comarca de Sousa-Pb. Em 1911 passou a ocupar as elevadas funções de Procurador Geral do Estado.

A publicação do romance "A bagaceira", em 1928, projetou-lhe o nome em todo o país, com o destaque dado à literatura regionalista que, ainda no século XIX, se concentrara, sobretudo, nas obras de Franklin Távora e de Domingos Olímpio, este, já no início do século seguinte, com "Luzia Homem", livro considerado por Afrânio Peixoto como "um modelo de romance regional".

Em 1922 publicara José Américo as "Reflexões de uma cabra" a que se seguiu "A Paraíba e seus problemas"(1923) obra de grande conteúdo social.

Secretário do Interior e Justiça durante o governo de João Pessoa na Paraíba, teve de enfrentar os conflitos políticos na região de Princesa.

Com a vitória da Revolução de 1930 assumiu, de 1930 a 1934, o Ministério da Viação e Obras Públicas. Um desastre aéreo na cidade de Salvador, em 1932, deixou-o seriamente ferido.

Em 1934 Getúlio Vargas o nomeou para o cargo de Embaixador do Brasil junto à Santa Sé. Eleito Senador em 1935 seria, algum tempo depois, designado Ministro do Tribunal de Contas da União.

Depois do êxito de "A bagaceira" publicou, ainda, os romances "O boqueirão"(1935) e "Coiteiros", competindo, nessa época com os nordestinos José Lins do Rego e Jorge Amado, bem como com Amando Fontes, este nascido em Santos (São Paulo), de família sergipana.

Em 1937 foi apresentado como candidato dos partidos governistas à presidência da República, com grandes probabilidades de vitória, mas o golpe de Estado de 10 de novembro desse ano suprimiu a campanha eleitoral. O Congresso Nacional foi dissolvido e outorgada ao país uma Carta Constitucional, pela qual era implantado, no país, o Estado Novo.

Em fevereiro de 1945, com uma entrevista ao matutino carioca "Correio da Manhã" José Américo contribuiu decisivamente para pôr fim à ditadura implantada por Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937.

Nas eleições de 2 de dezembro de 1945 José Américo foi eleito Senador pelo seu Estado natal. Mais tarde, recompôs-se politicamente com o ex-ditador Getulio Vargas voltando a ocupar a pasta ministerial da Viação e Obras Públicas, cargo em que se conservou até o suicídio do Presidente na manhã de 24 de agosto de 1954.

Entregou-se José Américo à tarefa de escrever as suas memórias e, em 1966, ingressou na Academia Brasileira de Letras, ocupando a vaga deixada pelo trágico falecimento do professor Maurício de Medeiros.

A União Brasileira de Escritores presta-lhe significativa homenagem - em 1977 - como "O Intelectual do Ano".

No ano anterior publicara o homenageado mais um livro de memórias, intitulado "Antes que me esqueça" (Fonte: Biblio.com)

PEDRO AMERICO - PINTOR PARAIBANO




Pintor brasileiro, nasceu na cidade de Areias Estado Paraíba no dia 29 de abril de 1843 e faleceu em Florença, Itália, no dia 7 de novembro de 1905. Começou os estudos de Belas Artes no ano de 1856. Percebendo D. Pedro II, que o jovem estudante tinha grande vocação para pintura resolveu enviá-lo à França; após 5 anos, regressou ao Brasil. Permanecendo aqui pouco tempo, novamente volta para a Europa onde a Universidade de Bruxelas lhe outorgou o título de Doutor em Ciências Físicas e Naturias. Cultivou talentos mediante a poesia, o romance, a filosofia, dedicando- se também à pintura. Enriqueceu de modo incomparável a arte brasileira, com as suas inumeráveis telas projetadas por sua mão criadora. Podemos destacar entre as suas telas: Batalha do Aval, Paz e Concórdia, Bata- lha do Campo Grande, Rabequista Arabe, Grito do lpiranga. De todos os seus quadros, este último é o mais popular, pois expõe um dos acontecimentos mais gratos aos brasileiros: a realização da nossa independência, reproduzido em incontável número de vezes, conservando vivo através dos anos o ato histórico em que D. Pedro 1 concedia ao Brasil o direito de governar seu destino de grande naçao. Incontestavelmente um grande vulto na tribuna de nossos maiores pintores. Nome completo: Pedro Américo de Figueiredo e Melo (Fonte: e-Biografias)
Destacamos dois quadros do pintor "O Grito do Ipiranga" e "Batalha do Avai"

sábado, 12 de setembro de 2009

EXEMPLO DE MULHER


MARIA DE LOURDES FERREIRA DO NASCIMENTO, casada com Jose João David do Nascimento, mãe de nove filhos, sendo seis mulheres e tres homens, batalhou muito para educar seus filhos e o fez formando duas filhas uma formou-se em Historia e a outra formou-se em Geografia. Maria de Lourdes Ferreira do Nascimento foi uma mulher extraordinaria, mãe exemplar, amiga certa das horas incertas. Procedente do Sítio Samambaia, fixou residencia na cidade de Borborema-Pb, foi uma sindicalista atuante chegando à presidencia do Sindicato Rural de Borborema, onde com o seu jeito acolhedor e sensato tornou-se amiga de todos os filiados e até mesmo dos proprietarios rurais. Ela tinha uma maneira muito especial de tratar as pessoas. Foi candidata a Vereadora pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e foi eleita com folga de votos, pois ela era uma pessoa muito querida. Na Camara de Vereadores de Borborema tornou-se o baluarte da pupolação mais carente. Sua atuaçao foi sempre voltada para os menos favorecidos e por isto não era bem compreendida pela elite Borboremense. Não prometia o que não podia cumprir, sentia dificuldades em falar "não" para um necessitado que procurava pelos seus préstimos. Desiludida com as armações politicas, abandou a politica, mas não foi esquecida, continuou sendo aquela pessoa amiga e querida por todos. Deixou sua filha Elenilda como herdeira politica.
Maria de Lourdes Ferreira dos Nascimento nasceu no dia 10 de agosto de 1944 e faleceu no dia 19 de outubro de 2007.

LISTA DE GOVERNADORES DA PARAIBA



PERIODO DAS CAPITANIAS

NOMES DOS GOVERNADORES INICIO E FIM DO GOVERNO

1 João Tavares de 1585 a 1588
2 Frutuoso Barbosa de 1588 a 1591
3 André de Albuquerque de 1591 a 1592
4 Feliciano Coelho de Carvalho de 1592 a 1600
5 Francisco de Sousa Pereira de 1600 a 1603
6 André de Albuquerque de 1603 a 1605
7 João de Barros de Correia de 1605 a 1608
8 Francisco Coelho de Carvalho de 1608 a 1612
9 João Rabelo de Lima de 1612 a 1616
10 Francisco Nunes Marinho de Sá de 1616 a 1620
11 João de Brito Correia de 1620 a 1623
12 Afonso de França de 1623 a 1627
13 Antônio de Albuquerque de 1627 a 1

PERIODO REPUBLICANO

NOMES DOS GOVERNADORES E PERIODO DE GOVERNO

1 Venâncio Augusto de Magalhães Neiva 16 de novembro de 1889 a 27 de novembro de 1891
2 Junta governativa paraibana de 1891 de 27 de novembro de 1891 a 18 de fevereiro de 1892
3 Álvaro Lopes Machado de 18 de fevereiro de 1892 a 22 de outubro de 1896
4 Antônio Alfredo da Gama e Melo de 22 de outubro de 1896 a 22 de outubro de 1900
5 José Peregrino de Araújo de 22 de outubro de 1900 a 22 de outubro de 1904
6 Álvaro Lopes Machado de 22 de outubro de 1904 a 28 de outubro de 1905
7 Valfredo Soares dos Santos Leal de 28 de outubro de 1905 a 28 de outubro de 1908
8 João Lopes Machado de 28 de outubro de 1908 a 22 de outubro de 1912
9 João Pereira de Castro Pinto de 22 de outubro de 1912 a 24 de julho de 1915
10 Antônio da Silva Pessoa de 24 de julho de 1915 a 1 de julho de 1916
11 Sólon Barbosa de Lucena de 1 de julho de 1916 a 22 de outubro de 1916
12 Francisco Camilo de Holanda de 22 de outubro de 1916 a 22 de outubro de 1920
13 Sólon Barbosa de Lucena de 22 de outubro de 1920 a 22 de outubro de 1924
14 João Suassuna de 22 de outubro de 1924 a 22 de outubro de 1928
15 João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque de 22 de outubro de 1928 a 26 de julho de 1930
16 Álvaro Pereira de Carvalho de 26 de julho de 1930 a 4 de outubro de 1930
17 José Américo de Almeida de 4 de outubro de 1930 a 26 de novembro de 1930
18 Antenor de França Navarro de 26 de novembro de 1930 a 26 de abril de 1932
19 Gratuliano da Costa Brito de 26 de abril de 1932 a 26 de dezembro de 1934
— José Marques da Silva Mariz de 27 de dezembro de 1934 a 21 de janeiro de 1935
20 Argemiro de Figueiredo de 21 de janeiro de 1935 a 29 de julho de 1940
— Antônio Galdino Guedes de 29 de julho de 1940 a 16 de agosto de 1940
21 Rui Carneiro de 16 de agosto de 1940 a 15 de julho de 1945
22 Samuel Vital Duarte de 15 de julho de 1945 a 6 de novembro de 1945
23 Severino Montenegro de 6 de novembro de 1945 a 13 de fevereiro de 1946
24 Odon Bezerra Cavalcanti de 13 de fevereiro de 1946 a 20 de setembro de 1946
25 José Gomes da Silva de 20 de setembro de 1946 a 4 de março de 1947
26 Osvaldo Trigueiro A. Melo de 4 de março de 1947 a 31 de janeiro de 1951
27 José Américo de Almeida de 31 de janeiro de 1951 a 31 de janeiro de 1956
28 Flávio Ribeiro Coutinho de 31 de janeiro de 1956 a 4 de janeiro de 1958
30 Pedro Moreno Gondim de 4 de janeiro de 1958 a 18 de março de 1960
31 José Fernandes de Lima de 18 de março de 1960 a 31 de janeiro de 1961
32 Pedro Moreno Gondim de 31 de janeiro de 1961 a 31 de janeiro de 1966
33 João Agripino Filho de 31 de janeiro de 1966 a 15 de março de 1971
34 Ernâni Aires Sátiro e Sousa de 15 de março de 1971 a 15 de março de 1975
35 Ivan Bichara Sobreira de 15 de março de 1975 a 14 de agosto de 1978
36 Dorgival Terceiro Neto de 14 de agosto de 1978 a 15 de março de 1979
37 Tarcísio Burity de 15 de março de 1979 a 14 de maio de 1982
38 Clóvis Bezerra Cavalcanti de 14 de maio de 1982 a 15 de março de 1983
39 Wilson Leite Braga de 15 de março de 1983 a 14 de maio de 1986
— Rivando Bezerra Cavalcanti de 15 de maio de 1986 a 14 de junho de 1986
40 Milton Bezerra Cabral de 15 de junho de 1986 a 15 de março de 1987
41 Tarcísio Burity de 15 de março de 1987 a 15 de março de 1991
42 Ronaldo José da Cunha Lima de 15 de março de 1991 a 2 de abril de 1994
43 Cícero de Lucena Filho de 2 de abril de 1994 a 1 de janeiro de 1995
44 Antônio Marques S. Mariz de 1 de janeiro de 1995 a 16 de setembro de 1995
45 José Targino Maranhão de 16 de setembro de 1995 a 6 de abril de 2002
47 Antônio Roberto S. Paulino de 6 de abril de 2002 a 1 de janeiro de 2003
48 Cássio R. da Cunha Lima de 1 de janeiro de 2003 a 17 de fevereiro de 2009
49 José Targino Maranhão de 18 de fevereiro de 2009 atualidade

ANDRE VIDAL DE NEGREIROS


André Vidal de Negreiros



Senhor de engenho, um dos líderes da expulsão dos holandeses de Pernambuco. Nasceu na Paraíba por volta de 1606, filho de Francisco Vidal, um poderoso escravista e senhor de engenho. Em 1625, participou da luta das forças de Pernambuco e da Paraíba contra a armada holandesa enviada em auxílio dos holandeses expulsos da Bahia. Em 1636, enfrentou de novo os holandeses, agora na Paraíba, saindo ferido. Em 1639, apoiando o Conde da Torre, atacou propriedades holandesas, o que levou o conde Maurício de Nassau, governante dos territórios holandeses em Pernambuco, a por sua cabeça a prêmio. Trabalhou para a expulsão dos holandeses também do Maranhão. Logo após o fim da União Ibérica, ocorrida em 1640, em que Portugal se independeu da Espanha, Negreiros organizou, com Fernandes Vieira, a Insurreição Pernambucana, em 1645. Lutaram sem a ajuda de Portugal. Foi um dos comandantes das Batalhas de Guararapes (1648-1649), que levaram à vitória sobre os holandeses. Restaram a estes somente a fortaleza em Recife, Pernambuco, onde Negreiros os atacou forçando-os a assinar a rendição, em 26 de janeiro de 1654, na Campina da Taborda. O prestígio obtido, o levou ao governo do Maranhão (1655-56 e 1667) e de Pernambuco (1657-1661). De 1661 a 1666, governou Angola, na África, quando se deu a vitória dos portugueses sobre o rei do Congo, na Batalha de Ambuíla. Ao voltar ao Brasil, era um homem de grande fortuna e dono de vários engenhos, um dos maiores exploradores de trabalho escravo negro de seu tempo. Morreu em 10 de janeiro de 1681. Está sepultado na Igreja de N. S. dos Prazeres, em Guararapes (Fonte: Enciclopédia Mestiça).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

HUMBERTO LUCENA - POLITICO PARAIBANO


Biografia

Filho do casal Severino de Albuquerque Lucena e Maria Hilda Coutinho de Lucena. Sua família detinha grande prestígio político no estado da Paraíba. Seu avô Solon Barbosa de Lucena foi governador do estado em 1916 e de 1920 a 1924.
Iniciou seus estudos na capital paraibana, passando pelo Lyceu Paraibano e por fim prestando vestibular para o curso de direito na Faculdade de Direito do Recife.


A primeira eleição de Humberto lucena foi para a assembleia legislativa estadual em 1950, sendo eleito pelo PSD. É reeleito deputado estadual em 1954 e chega a ter a liderança do partido na casa legislativa. Em 1958, concorre a uma vaga de deputado federal na câmara e mais uma vez é eleito pelo PSD. Se reelege em 1962, 1966 e 1974.
Com o golpe de 1964 o PSD é extinto, sendo criado um sistema baseado no bipartidarismo. Os partidos que emergem dessa mudança são a ARENA, representante do governo e o MDB,a oposição. Humberto Lucena filia-se ao MDB. Nas eleições de 1978é eleito senador, tornando-se líder do partido no Senado. Com a anistia e o fim do bipartidarismo, permanece no MDB agora PMDB sendo seu líder de 1982 a 1984 e líder do PMDB e do governo José Sarney em 1985.
Em 1987 pela primeira vez assumiu a presidência do Senado retornando no biênio 1993-1994. É de sua autoria a emenda de manutenção do presidencialismo no Brasil na constituíção de 1988.
Durante o seu segundo mandato de presidente do Senado , foi acusado de usar a Gráfica da Casa para confecção de calendários com a propaganda eleitoral do mesmo, sua candidatura a reeleição foi impugnada pelo TRE da Paraíba , porém foi anistiado por uma emenda cujo a manobra foi orquestrada pelo Congresso Nacional, a mesma emenda ainda foi sancionada pelo então presidente da república Fernando Henrique Cardoso .
Faleceu no exercício de seu terceiro mandato de senador da República, quando presidia a Comissão Especial de Reforma Política e Partidária.
Hoje a sua filha Iraê Lucena ocupa o cargo de deputado estadual pelo PMDB da Paraíba. Está em seu terceiro mandato.
Humberto Lucena nasceu em 22 de abril de 1928 e faleceu no dia 13 de abril de 1998.

JOAO PESSOA - POLITICO PARAIBANO


João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque nasceu na cidade de Umbuzeiro, Paraíba, no dia 24 de janeiro de 1878.

Estudou no Liceu Paraibano, em João Pessoa, capital do Estado, na época chamada também de Paraíba.

Em 1894, entrou para o 27o Batalhão de Infantaria da capital paraibana, seguindo depois para o Rio de Janeiro, onde, em 1895, ingressou na Escola Militar da Praia Vermelha. Acusado de revolucionário, não pôde terminar o curso, sendo desligado da instituição e enviado para a cidade de Belém, no Pará, como soldado raso, sendo excluído do Exército, por incapacidade física.

Em 1899, foi nomeado escrevente da Faculdade de Direito do Recife, onde se matriculou e concluiu o curso em dezembro de 1903.

Exerceu a advocacia e as funções de professor e delegado do ensino no Recife até 1910, quando resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro, sendo nomeado como representante da Fazenda nos processos de desapropriação para o melhoramento dos portos brasileiros.

Após ser aprovado em concurso público para a Justiça Militar, foi nomeado, em 1918, auditor da Marinha e, em 1919, ministro do Supremo Tribunal Militar.

Foi eleito pelo Partido Republicano da Paraíba, presidente daquele Estado, no dia 22 de junho de 1928 e empossado três meses depois.

Em dois anos de governo, João Pessoa combateu a sonegação de impostos e o mau uso do dinheiro público, restaurou a economia paraibana, estimulou a agricultura e a indústria, abriu a Av. Epitácio Pessoa, na capital e diversas estradas no Estado, construiu pontes e o Porto de Cabedelo, entre outras obras.

João Pessoa era sobrinho de Epitácio Pessoa, que foi presidente da República de 1919 a 1922 e sobrinho-neto do Barão de Lucena, presidente da província de Pernambuco (1872-1875) e ministro do governo de Deodoro da Fonseca (1889-1891).

Em 1929, negando-se a apoiar a candidatura situacionista de Júlio Prestes à Presidência da República, foi indicado pela Aliança Liberal como candidato à Vice–Presidência da República, em oposição ao Governo Federal, na chapa encabeçada por Getúlio Vargas e articulada pelos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Sendo derrotado, enfrentou rebeliões na Paraíba, como a do município de Princesa, comandada pelo coronel José Pereira, que apoiava Júlio Prestes. Ordenou a invasão, pela polícia paraibana, de escritórios e residências de suspeitos de receptar armamentos para os rebeldes, conseguindo abafar a rebelião.

Numa dessas invasões, na casa de João Dantas, um aliado do coronel José Pereira, foram encontradas e divulgadas pela imprensa da Paraíba, correspondências íntimas trocada entre Dantas e sua amante, o que causou um grande escândalo na sociedade paraibana.

Pouco depois, no dia 26 de julho de 1930, em viagem ao Recife, João Pessoa foi assassinado por João Dantas, com dois tiros à queima roupa numa confeitaria da cidade.

O fato teve uma grande repercussão no Brasil, motivando muitas manifestações populares e é considerado como um dos fatores que desencadearam a Revolução de 1930.

O corpo de João Pessoa foi trasladado pelos líderes da Aliança Liberal para o Rio de Janeiro onde foi enterrado.

Em setembro de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, a capital do estado da Paraíba passou a chamar-se João Pessoa. (Fonte: Fundação Joaquim Nabuco)

JOAO PESSOA - POLITICO PARAIBANO



terça-feira, 8 de setembro de 2009

BORBOREMA-PB E AS CACHOEIRAS


Alias o Municipio de Borborema deveria ser considerado "o municipio das quedas d´aguas", pois temos outra queda d´agua tão bonita quanto a Cachoeira do Roncador e com um atrativo a mais, a prática de esportes radicais - refiro-me a cachoeira que fica abaixo do sangradouro do ex-açude de Borborema, ali temos uma cachoeira linda e abandonada e o mais interessante nesta historia é que esta cachoeira a que me refiro fica no perimetro urbano da cidade de Borborema. Não vamos culpar a atual administração por estes desmandos com as belezas naturais do Municipio de Borborema, tivemos varios gestores administrativos que nada fizeram por esta causa, esperamos que a atual administração (que é a menos culpada) faça alguma coisa e que o nome de JOSE RENATO EDUARDO DOS SANTOS fique gravado na Historia de Borborema como o homem que mostrou Borborema para o Brasil e para o Mundo.

A CACHOEIRA DO RONCADOR É DE BORBOREMA-PB


Como vimos, ha na Internet varios site que mostra a Cachoeira do Roncador como sendo pertencente ao Municipio de Pirpirituba e/ou ao Municipio de Bananeiras e não é nada disto, a Cacheira do Roncador ou seja "... a maior e mais bonita queda d´agua do Estado da Paraiba..." está localizada no Municipio de Borborema.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

CACHOEIRA DO RONCADOR/PIRPIRITUBA-PB


CACHOEIRA DO RONCADOR FICA EM PIRPIRITUBA NA PARAÍBA | O Jornal ...
13 Mai 2009 ... A Cachoeira do Roncador é uma beleza a parte que fica em Pirpiriruba na Paraíba! São mais de 30 metros da mais pura beleza paraibana.

Mais uma manchete no "site na internet"

CACHOEIRA DO RONCADOR/BANANEIRAS-PB


Cachoeira do Roncador é em Bananeiras.
Diz

AVENTURAS NO BREJO

domingo, 6 de setembro de 2009

BORBOREMA-PB E A ADMINISTRAÇÃO ATUAL


Este é o Sr. JOSE RENATO EDUARDO DOS SANTOS (REI) atual Prefeito do Municipio de Borborema-Pb. Com referencia a sua administração como filho de Borborema que sou e como participante ativo na sua campanha eleitoral, me acho no direito de tercer alguns comentarios nos setores:

I - SAUDE

A Saude de Borborema vai bem obrigado, graças a competencia da Secretaria da Saude Sra. Maria Eterna Eduardo, ela é irmã do prefeito, mas a sua nomeação não foi por nepotismo disto eu tenho certeza, sua nomeação deve-se ao seu nível de competencia pois Borborema para se desenvolver precisa de pessoas competentes assim como a Secretaria da Saude do Municipio. Borborema dispõe de médicos, dentistas, fisioterapeuta, nutricionista, isto é profissionais competentes para os primeiros atendimentos/socorros, porque em casos graves de saude, o municipio dispõe de ambulancias que se deslocam diariamente com pacientes para as cidades onde existam serviços de saude mais avançados do que os de Borborema, ou seja os hospitais das cidades de Bananeiras, Belem, Solanea e Guarabira, e quanto trata-se de casos que necessitam de medicina de ponta, estas ambulancias se deslocam para os hospitais da capital João Pessoa ou para a cidade de Campina Grande. Toda esta movimentação medico hospitalar e assistencial é vista e assistida pela Secretaria da Saude Sra. Maria Eterna Eduardo que mais uma vez afirmo seu alto nivel de competencia
para a função que desempenha e com isto ganha Borborema e toda sua populção que seja carente ou não. Parabens Borborema pela Secretaria de Saude que tem!.

II - EDUCAÇÃO

Borborema é equipada de boas escolas, mas como em todoas as cidades brasileira (ate Brasilia) o ensino é pessimo, não pelos professores, mas pelos estudantes que a cada dia que passa ficam piores e dominam tudo e os professores não podem reagir porque se assim o fizer com certeza serão agredidos - hoje está tudo dominado! Já ouvi estudantes me dizerem com orgulho que já faltaram com respeito aos seus professores e ainda afirmar - "... e se ele se fizer de besta noi ispulsa ele da sala ..." (leiam se "nos" e "expulsa"). Todos os dias escutamos noticias de estudantes que brigam, matam e agridem professores e em Borborema não é diferente. Existem excelentes escolas no Brasil mas ambito particular, assim como em Borborema que temos a Escola Ideal (particular) que é um exemplo no ensino, no campo da educação o unico motivo de orgaulho para Borborema é a Escola Ideal e assim sendo meus parabens para o Corpo Docente e Diretoria desta escola.
A Prefeitura de Borborema não medem esforços para dentro das suas possibilidades prestar relevantes serviços a classe estudantil, a comerçar pelo transporte escolar que é de boa qualidade. Em Borborema o Prefeito também se preocupa com a progressão escolar, pois após concluirem os cursos que são ministrados no municipio a prefeitura fornece o transportes para aqueles estudantes que queiram continuar ou seja fazer faculdade e/ou outros cursos tecnicos profissionais na cidade de Bananeiras e/ou na cidade de Guarabira.
A educação em Borborema deixa muito a desejar assim como a educação em todo territorio brasileiro.

III - HABITAÇÃO

O Programa Habitacional de Borborema é muito bom. São construidas moradias ou seja casas populares que são destribuídas para a população carente. Faço uma ressalva aqui, se não fosse o apadrinhamento politico partidario, eu diria que o Programa Habitacional de Borborema seria um dos melhores do Estado da Paraíba levando em consideração o tamanho do municipio.

IV - TURISMO E EVENTOS

Borborema é riquissima no tocante ao Turismo - lamentavelmente abandonada nesta area e não vamos muito longe, basta a Cacheira do Roncador que é disputada e promovida pelos Municipio de Pirpirituba e Bananeiras, e nós sabemos que Cachoeira do Roncador na realidade pertence ao Municipio de Borborema que não faz nada para provar este fato e promove-la e com isto trazer divisas para o municipio. A ida a Cachoeira do Roncador pelo lado de Borborema é uma verdadeira e inesquecivel aventura, infra-estrutura não existe e quando chove ai só com a ajuda de Deus se chega lá; a estrada que leva até lá é uma rodovia estadual e a Prefeitura de Borborema hoje tem forças para exige do governo do estado uma atenção especial para com aquela rodovia. Na Cachoeira do Roncador a Prefeitura de Borborema deveria abrir uma concorrencia dentro da iniciativa privada para construção de uma area de lazer com piscina, churrasqueiras, pousada e outros atrativos que fizessem com que os turistas se sentissem seguros e confortaveis, pois somos sabedores que a Cachoeira do Roncador mesmo na situação precaria em que se encontra recebe turistas de João Pessoa, Recife, Natal, Campina Grande e outras localidades, mas simplesmente eles admiram a beleza que a natureza lá plantou, está faltando a beleza que o homem tem que plantar que é o conforto, a segurança e o lazer.
Ouvi uma conversa e espero que seja mentirosa que a Prefeitura Municipal de Pirpirituba pediu a SUDEMA (Superintendencia de Administração do Meio Ambiente) para criar ali no Roncador uma area de preservação ecologica em volta da maior e mais bela queda d´agua do Estado da Paraiba. Se isto é verdade, só tenho uma coisa a dizer "ACORDA BORBOREMA PARA CUIDAR DO QUE É TEU".
Alem da Cachoeira do Roncador, Borborema dispõe de outras atrações turisticas, como as caminhadas por trilhas ecologicas ( temos muitas trilhas), duas barragens lindas apesar de que uma está abondonada, locais para esportes radicais, pista para motocross (hoje coberta pelo capim), enfim temos muitos pontos turisticos a ser explorados, faltam apenas iniciativas para tal, não sei se por incompetencia ou por falta de coragem para trabalhar. Sabemos que o Turismo hoje é um dos carros chefes da economia mundial, da economia do Brasil e não seria diferente com a economia de Borborema.
No campo de Eventos acho que Borborema promove alguns seminarios que no meu entender são eletistas, Borborema precisa de eventos populares no campo da Cultura e do Folclore como tambem no campo da diversão popular. Somos muito pobre nas questões de eventos.
Enfim, Borborema deixa muito a desejar no tocante ao Turismo e Eventos.

V - ESPORTES

Nas questões esportivas, Borborema está muito distante dos anseios dos amantes dos esportes e do atletismo. Não são poucos os jovens que se envolvem em questões esportivas organizando pequenos torneios entre si, mas não recebem o apoio nem a motivação de que precisam para expandirem os seus anseios. Em Borborema na area de foot ball já foram realizados torneios intermunicipais, interregionais, torneios locais, mas hoje infelizmente registram-se apenas pequenas "peladas" no foot ball e no futsal sem contar que vários jovens já tentaram se organizar para formar um time de volei mas infelizmente sem sucesso, pois o apoio de que precisam para tal, nunca chegou e são ate ignorados. Quem sabe Borborema um dia acordará para acender as chamas da esperança dos jovens Esportistas Borboremenses !!

ARLINDO R . RAMALHO E BORBOREMA-PB



Dificil falar de Borborema sem lembrar o seu primeiro prefeito eleito pelo voto popular SR. ARLINDO RODRIGUES RAMALHO (na foto abaixo mostrado por uma seta e foto acima). O Dr. Jose Amancio Ramalho é para Borborema assim como Pedro Alvares Cabral é para o Brasil e Arlindo Ramalho é para Borborema assim como D. Pedro I é para o Brasil; o Dr. Jose Amancio Ramalho descobriu Borborema e o Sr. Arlindo Rodrigues Ramalho proclamou a sua independencia que foi assim:- Borborema era Distrito do Municipio de Bananeiras e a Camara de Vereadores de Bananeiras não iria conceder facilmente a liberação de Borborema, se não fosse a luta insistente de Arlindo Rodrigues Ramalho que fazia parte daquela Casa Legislativa como Vereador e representante do Distrito de Borborema. Na Camara de Vereadores de Bananeiras, os vereadores ciosos dos seus deveres para com a manutenção da integridade do territorio do Municipio de Bananeiras, reagiam a alteração, pois já haviam perdido a Vila de Moreno, hoje a progressista cidade de Solanea e, se Borborema fosse desmembrada, Bananeiras ficaria apenas com o Distrito de Vila Maia.
A Assembleia Legislativa exigia uma Resolução da Camara, surgerindo os limites e autorizando o desmembramento.
No dia 12 de dezembro de 1958, assinados pelos vereadores Antonio Barbosa da Costa, Arlindo Rodrigues Ramalho e Manoel da Costa é apresentado o Projeto de Resolução nº 34, que concede o desmembramento ao Distrito de Borborema. Na primeira votação não houve a maioria exigida de 2/3, mas na segunda votação é aprovado com os votos dos tres vereadores ja citados e mais dos vereadores Antonio Vaz de Oliveira e Jaime Pereira dos Santos. Votou contra o vereador Eloi Faria e retiraram-se do plenario em sinal de protesto os vereadores Claudio da Costa Maia e Manoel de Medeiros Guedes. Era Presidente da Camara o vereador Claver Ferreira Grilo que promulga logo depois a Resolução.
O Sr. Arlindo Rodrigues Ramalho como vereador em Bananeiras pelo Distrito de Borborema e um ferrenho defensor da independencia de Borborema, ele lutou bravamente por esta causa e sempre afirmava: "QUEREMOS BORBOREMA INDEPENDENTE PARA TRABALHARMOS PELO SEU PROGRESSO FAZENDO REALMENTE DELA UMA CIDADE, SEM DECEPCIONARMOS AQUELES QUE LUTAREM POR ESTA CAUSA SUBLIME..." e finalmente no dia 12 de novembro de 1959 Borborema se tornava independete, sendo então nomeado para ser o seu primeiro prefeito o Sr. Antonio Barbosa da Costa que tambem era representante do Distrito de Borborema na Camara de Vereadores de Bananeiras.
O Sr. Arlindo Rodrigues Ramalho éra um homem carismatico, um politico habil e muito inteligente e até os seus adversarios politicos o admiravam.
Não se pode falar ou escrever sobre Borborema sem lembrar o nome do Sr. Arlindo Rodriges Ramalho, não porque ele fora prefeito por duas vezes, mas pelo seu passado de lutas, glorias e vitorias em prol do bem desta terra. Por uma questão de justiça a Biografia de Arlindo Rodrigues Ramalho deve ser escrita na Historia de Borborema - ele foi o homem que tornou esta terra independente e deu a largada para o progresso desta terra chamada Borborema !

MARIA BETHANIA - CANTORA BRASILEIRA


Maria Bethânia Viana Teles Veloso é uma cantora brasileira que tem a marca de ser a segunda artista feminina em vendagem de discos do Brasil, sendo a maior da MPB, com 26 milhões de cópias. Atende pela alcunha de Abelha-rainha por causa do primeiro verso da música que dá nome ao LP Mel de 1979. Considerada por muitos brasileiros uma das maiores cantoras da história do Brasil. É irmã caçula do compositor Caetano Veloso e da poetisa e escritora Mabel Velloso.

Biografia

Nascida na Bahia, é a sexta filha de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios, e de Claudionor Viana (Dona Canô). É irmã da escritora Mabel Velloso e do compositor Caetano Veloso, e tia da cantora Belô Velloso e de Jota Velloso
Seu nome foi escolhido pelo irmão Caetano Veloso, inspirado em uma canção famosa à época, a valsa Maria Betânia, do compositor Capiba, um sucesso na voz de Nélson Gonçalves.
Maria Bethânia tornou-se uma das principais intérpretes da música brasileira assim como Caetano, um dos maiores cantores e compositores contemporâneos brasileiros, mundialmente conhecido.
Bethânia foi criada na cidade de Santo Amaro da Purificação e, por ter sido criada na religião católica com influência do candomblé, é devota de vários santos e adepta tradicional do segmento religioso africano Ketu.

Trajetória artística

Hoje considerada a maior intérprete de sua geração, na infância sonhava em ser atriz, mas o dom para a música falou mais alto. Participou na juventude de espetáculos semi-amadores em parceria com Tom Zé, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil; em 1960 mudou-se para Salvador na intenção de terminar os estudos e passou a freqüentar o meio artístico, ao lado do irmão Caetano. Em 1963, estreou como cantora na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues. No ano seguinte, apresentou espetáculos como Nós por Exemplo, Mora na Filosofia e Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, ao lado do irmão Caetano Veloso e o colega Gilberto Gil, então iniciantes, a quem lançou como compositores e cantores nacionais e a cantora Gal Costa, dentre outros.
A data oficial da estréia profissional é 13 de fevereiro de 1965, quando substituiu a cantora e violonista Nara Leão no espetáculo Opinião pois a mesma precisou se afastar por problemas de saúde. Nesse mesmo ano, foi contratada pela gravadora RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG), onde gravou o primeiro disco, lançado em junho daquele mesmo ano. O primeiro sucesso foi a canção de protesto Carcará, no repertório deste, que também incluía, dentre outras, as músicas Mora na filosofia, Andaluzia, Feitio de oração e Sol negro, esta última em dueto com Gal Costa (que à época ainda usava o nome artístico de Maria da Graça). Depois lançou um compacto triplo, Maria Bethânia canta Noel Rosa, que trouxe as músicas Três apitos, Pra que mentir, Pierrô apaixonado, Meu barracão, Último desejo e Silêncio de um minuto, acompanhada apenas por um violão, de Carlos Castilho. Ainda em 1966, depois de voltar à Bahia por um breve período, participou dos espetáculos Arena canta Bahia e Tempo de guerra, ambos dirigidos por Augusto Boal, também competindo em festivais. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, apresentou-se em teatros e casas noturnas de espetáculos, tornando-se assim nacionalmente conhecida

Dias atuais

Em 2001, desliga-se das grandes gravadoras, transferindo-se para a independente Biscoito Fino, de propriedade de Olivia Hime e Kati Almeida Braga. O disco que marca a estréia na nova gravadora é o duplo Maricotinha ao vivo - comemorativo dos trinta e cinco anos de carreira, que trouxe regravações dos antigos sucessos seus entre outras canções consagradas, textos e do álbum de estúdio homônimo do ano anterior, cuja maior parte das canções era inédita e foi o último álbum lançado pela gravadora BMG, e também gerou seu primeiro DVD. Em 2003, ainda na Biscoito Fino, lança o selo Quitanda (23 de setembro), para gravar discos com menor apelo comercial e lançar artistas que admira, como Mart'Nália e Dona Edith do Prato. Paralelamente, houve o lançamento do álbum Cânticos, preces, súplicas à Senhora dos Jardins do Céu, gravado originalmente em 2000, que inicialmente não foi comercializado e distribuído numa tiragem limitada de duas mil cópias, apenas para angariar fundos para a restauração da matriz da cidade natal, em homenagem a Nossa Senhora; neste trabalho, a cantora reafirmou a religiosidade, presente em quase toda a obra. O disco contou com a participação especial da mãe Canô Veloso, Gilberto Gil (violão e voz) e Nair de Cândia, nas respectivas faixas Ladainha de Nossa Senhora, Mãe de Deus das Candeias e uma versão em latim da Ave Maria.
Bethânia também atua em direções, já tendo dirigido vários artistas entre eles o irmão Caetano Veloso e Alcione. Ao mesmo tempo, produziu a homenagem Namorando a Rosa, a violonista Rosinha de Valença, que tocou alguns anos em sua banda, falecida em 2004 e teve grande participação na carreira da artista, dirigindo o espetáculo Comigo me desavim (1967), e nove anos depois gravou o álbum Cheiro de mato, do qual recebeu grande influência; o álbum contou com a participação especial de diversos nomes consagrados da MPB, como o irmão Caetano Veloso, Alcione, Chico Buarque, Bebel Gilberto, Ivone Lara, Délcio Carvalho, Yamandú Costa, Martinho da Vila, Turíbio Santos, Miúcha, Joanna, Hermeto Paschoal e a própria Bethânia. Em 2005, foi lançado o filme documentário sobre sua vida e carreira, Música é perfume.
Em 2006 foi a grande vencedora do Prêmio Tim (antigo Prêmio Sharp) de música onde arrebatou três títulos: melhor cantora, melhor disco (Que falta você me faz, um tributo a Vinícius de Morais) e melhor DVD (Tempo tempo tempo tempo, comemorativo dos quarenta anos de carreira). Bethânia, que sempre teve fama de anti-social, surpreendeu e compareceu à cerimônia de premiação. No mesmo ano, os CDs antigos - LPs originais que haviam sido relançados anteriormente em CD - voltaram às prateleiras, com encarte completo (na edição anterior ele havia sido suprimido/reduzido), letras de todas as músicas e textos - mesmo que a versão original não as tivesse - e texto interno com a história do álbum redigido pelo jornalista e crítico musical Rodrigo Faour, pois há muito tempo estavam fora de catálogo.
Ainda em 2006, lançou dois álbuns simultaneamente: Pirata, onde canta os rios do interior do Brasil e foi considerado pela crítica uma espécie de retomada de Brasileirinho, lançado três anos antes, e Mar de Sophia, onde canta o mar a partir de versos da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner. A turnê de promoção dos dois discos foi batizada de Dentro do mar tem rio, com direção de Bia Lessa e roteiro do fiel colaborador Fauzi Arap, originando o álbum duplo homônimo, lançado em 2007.
Lançou em 2007 pela Biscoito Fino o DVD duplo que contempla dois documentários sobre a artista: Pedrinha de Aruanda e Bethânia Bem de Perto. Este primeiro é um registro singular da intimidade de uma das maiores intérpretes brasileiras de todos os tempos, tendo como ponto de partida a comemoração do aniversário de sessenta anos da cantora, celebrados durante uma apresentação em Salvador e uma missa em Santo Amaro, sua cidade natal, em 2006.
Ainda em 2007, novamente é a maior vencedora do Prêmio Tim, mas desta vez empatou com Marisa Monte. Bethânia, mais uma vez, compareceu à cerimônia, e levou para casa os troféus de melhor cantora, melhor disco (Mar de Sophia), melhor projeto gráfico (Pirata) e melhor canção (Beira-mar, do CD Mar de Sophia).
Em 2008, junta-se com a cantora cubana Omara Portuondo e segue em turnê pelo Brasil e países vizinhos, como Argentina e Chile; nos dias 4 e 5 de abril foi gravado o DVD ao vivo em Belo Horizonte no Palácio das Artes, sob a direção de Mário de Aratanha e a produção musical de Moogie Canázio, originando também um CD.
Em 2009, lançou o DVD Dentro do Mar tem Rio, registro do show ao vivo gravado nos dias 7 e 8 de dezembro de 2007, em Sao Paulo, com direção de Andrucha Waddington.
Maria Bethania nasceu no dia 18 de junho de 1946 na cidade de Santo Amaro da Purificação no Estado da Bahia e mora atualmente na cidade do DRio de Janeiro.(Fonte: Wikipedi

DONA CANÔ - 101 ANOS DE AMOR



DONA CANÔ COMPLETA 101 ANOS DE UMA VIDA A SERVIÇO DO AMOR
ENTRE CAETANO, BETHÂNIA, NETOS, BISNETOS E AMIGOS, MATRIARCA DOS VELOSO MOVIMENTA SANTO AMARO E JÁ PLANEJA CELEBRAR OS 102
Vestida de branco e com sorriso contagiante, dona Canô Velloso comemorou 101 anos em meio a festas que começaram no sábado, dia 13, seguiram até a terça-feira, dia 16, e movimentaram Santo Amaro da Purificação, a 75 km de Salvador. "Não sei se mereço tanto, mas como estou rodeada de minha gente querida, só tenho mesmo é que agradecer", confessou ela, após a missa na matriz, na terça-feira. Atenta, a matriarca pediu para a celebração começar mais tarde para ter lá o filho Caetano Veloso (66), que não acorda cedo. "Caetano vai deitar de manhã, mas sabia que ele não deixaria de vir", festejou ela ao ver o filho chegar com a ex Paula Lavigne (39) e os filhos Tom (10) e Zeca (15). "Vejo minha mãe com toda esta alegria, este entusiasmo e fico com vontade de chegar a esta idade também", revelou Caetano, com os irmãos Maria Bethânia (62), Nicinha (79), Clara Maria (76), Mabel (74), Rodrigo (73), Roberto (68) e Irene (54).
Mais do que mãe, ela é nossa amiga e conselheira. Mãe Canô nos ensina a saber viver", elogiou Bethânia, aprovando o vai-e-vem da centenária, que cumprimentava todos. Em certo ponto da cerimônia, a aniversariante fez um pedido especial para a primeira-dama da Bahia, Fátima Mendonça (47), mulher do governador do Estado, Jaques Wagner (57). "Meu sonho é comemorar os 102 anos nesta igreja totalmente restaurada", disse ela, carinhosamente, para a amiga, que prometeu levar a solicitação ao marido. Ao sair da igreja, mais de 500 pessoas prolongaram as comemorações nas salas, corredores, varandas, quintal e até no quarto da aniversariante, na confortável casa branca, no centro da cidade. Sentada perto do telefone, na sala de jantar, dona Canô atendia as chamadas e conversava muito a cada ligação. Avisada que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (62) ligaria para ela ainda no final da manhã, a senhora mostrou-se muito alegre com a notícia.

Bufê com cocadas, doces de leite e pastéis de Santa Clara escolhidos pela matriarca completava o banquete, que teve vatapá, xinxim de galinha e caruru, prato que fez com que muitos passassem a noite anterior em claro por conta do corte do quiabo, ingrediente-chave do pitéu. No quintal, músicos revezavam- se desde o sábado, por conta do aniversário, do noivado de Jorge Velloso (24) bisneto de dona Canô, com a estudante Mariana Toniolo (25), e da inauguração do Espaço Cultural Dona Canô Velloso, em escola pública da cidade, na segunda-feira. (Fonte: Portal Caras/Valdemar Santana)

JOSE LINS DO REGO - ESCRITOR PARAIBANO


JOSE LINS DO REGO
Nascido no Engenho Corredor, município paraibano de Pilar, filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti(morta pelo marido esquizofrênico), fez as primeiras letras no Colégio de Itabaiana, no Instituto N. S. do Carmo e no Colégio Diocesano Pio X na então cidade da Paraíba atual João Pessoa. Depois estudou no Colégio Carneiro Leão e Osvaldo Cruz, em Recife. Desde esse tempo revelaram-se seus pendores literários. É de 1916, por exemplo, o primeiro contato com O Ateneu, de Raul Pompéia. Em 1918, aos dezessete anos portanto, José Lins travou conhecimento com Machado de Assis, através do Dom Casmurro. Desde a infância, já trazia consigo outras raízes, do sangue e da terra, que vinham de seus pais, passando de geração em geração por outros homens e mulheres sempre ligados ao mundo rural do Nordeste açucareiro, às senzalas e aos negros rebanhos humanos que a foi formando.

Após passar sua infância no interior e ver de perto os engenhos de açúcar perderem espaço para as usinas, provocando muitas transformações sociais e econômicas, foi para João Pessoa, onde fez o curso secundário e depois, para Recife, onde matriculou-se, em 1920, na faculdade de Direito.
Nesse período, além de colaborar periodicamente com o Jornal do Recife, fez amizade com Gilberto Freyre, que o influenciou e, em 1922, fundou o semanário Dom Casmurro.
Formou-se em 1923. Durante o curso, ampliou seus contatos com o meio literário pernambucano, tornando-se amigo de José Américo de Almeida, Osório Borba, Luís Delgado, Aníbal Fernandes, e outros. Gilberto Freyre, voltando em 1923 de uma longa temporada de estudos universitários nos Estados Unidos, marcou uma nova fase de influências no espírito de José Lins, através das idéias novas sobre a formação social brasileira.
Ingressou no Ministério Público como promotor em Manhuaçu, em 1925, onde entretanto não se demorou. Casando em 1924 com d. Filomena (Naná) Masa Lins do Rego, transferiu-se em 1926 para a capital de Alagoas, onde passou a exercer as funções de fiscal de bancos, até 1930, e fiscal de consumo, de 1931 a 1935. Em Maceió, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco, Carlos Paurílio e outros. Ali publicou o seu primeiro livro, Menino de engenho (1932), chave de uma obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro. Além das opiniões elogiosas da crítica, sobretudo de João Ribeiro, o livro mereceu o Prêmio da Fundação Graça Aranha. Em 1933, publicou Doidinho, o segundo livro do "Ciclo da Cana-de-Açúcar".

Como vimos, em 1926, decidiu deixar para trás o trabalho como promotor público no interior de Minas Gerais e transferiu-se para Maceió, Alagoas. Lá conviveu com um grupo de escritores muito especial: Graciliano Ramos (o autor de Vidas Secas), Rachel de Queiroz (a jovem cearense, que já publicara o romance O Quinze), o poeta Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda (o mestre do dicionário), que se tornariam seus amigos para sempre. Convivendo neste ambiente tão criativo, escreveu os romances Doidinho (1933) e Bangüe (1934). Daí em diante a obra de Zélins, como era chamado, não conheceu interrupções: publicou romances, um volume de memórias, livros de viagem, de conferências e de crônicas. E Histórias da Velha Totônia, seu único livro para o público infanto-juvenil, lançado em 1936.
Em 1935, mudou-se para o Rio de Janeiro. Homem atuante, participava ativamente da vida cultural de seu tempo. Gostava de conversar, tinha um jeito bonachão e era apaixonado por futebol, ou melhor, pelo Flamengo. Seus livros são adaptados para o cinema e traduzidos na Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos, Itália, entre outros países. Em 1955, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.
Em 1957, o Brasil perdia um de seus grandes escritores. A obra de José Lins do Rego é publicada pela editora José Olympio.
A criação literária de José Lins do Rego, como ele próprio afirma, foi baseada, fundamentalmente, nas histórias de trancoso, contadas pela velha Totônia e pela leitura de Os doze pares da França, de Carlos Magno, que ele leu aos doze anos, ainda no internato de Itabaiana, tendo recebido, também, influências de Victor Hugo, Proust, Hardy, Stendhal e os que ele chamava de "os grandes russos da minha vida: Tolstói, Tchecov e Dostoievski". Entre os nacionais, ele cita Raul Pompéia, Machado de Assis, Gilberto Freyre e Olívio Montenegro.Participou do movimento regionalista de 33 organizado por Gilberto Freyre no Recife .
A obra de Zé Lins caracteriza-se, particularmente, pelo extraordinário poder de descrição. Reproduz no texto a linguagem do eito, da bagaceira, do nordestino, tornando-o no mais legítimo representante da literatura regional nordestina. A Menino de Engenho, seguiram-se Doidinho, 1933; Bangüê, 1934; Moleque Ricardo, 1935; Usina, 1936; Fogo Morto, 1936, fechando, com este, o Ciclo-da Cana-de-Açúcar. Em 1937, publicou Pedra Bonita e, em 1953, Cangaceiros que formaram o Ciclo do Cangaço. Outras publicações: Pureza; Riacho doce; Água mãe (prêmio da Fundação Felipe de Oliveira); Eurídice (Prêmio Fábio Prado); Meus verdes anos (memórias); Histórias da velha Totônia; Gordos e magros; Poesia e vida; Homens, seres e coisas; A casa e o homem; Presença do Nordeste na literatura brasileira; O vulcão e a fonte, (1958, póstuma). Conferências: Pedro Américo; Conferência no Prata; Discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. Viagem: Bota de sete léguas. Em colaboração com Raquel de Queiroz e Graciliano Ramos Brandão entre o mar e o amor.
Jose Lins do Rego nasceu no dia 3 de junho de 1901 e faleceu no dia 12 de setembro de 1957.

JOAO AGRIPINO FILHO


João Agripino de Vasconcelos Maia Filho foi um político brasileiro atuante. Foi deputado federal, senador e governador do estado da Paraíba e Ministro das Minas e Energia no governo Janio Quadros.
Filho de João Agripino de Vasconcelos Maia e Angelina Mariz Maia, pertencia a famílias de grande influência política e econômica no estado da Paraíba, com origens no sertão paraibano e norte-riograndense.
Começou seus estudos na Escola D. Higina e posteriormente foi estudar em João Pessoa, capital do estado, no Liceu Paraibano.
Prestou vestibular para Direito e formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, foi líder estudantil, fazendo parte do grupo que se opunha ao integralismo e ao nazismo. Foi professor primário, promotor público no Rio Grande do Norte e Paraiba e atuou como advogado dos camponeses.

Carreira política

João Agripino foi procurador da prefeitura do Brejo do Cruz, promotor público do Jardim do Seridó e um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN), candidatou-se nessa legenda, pelo seu estado, em 1946, cumprindo sucessivos mandatos, até 1961. Licenciou-se, nesse ano, para ser o primeiro titular do Ministério de Minas e Energia, permanecendo no cargo durante o governo Jânio Quadros, de 31 de janeiro a 25 de agosto de 1961, voltando à câmara federal.
Foi reeleito e, em 1962, elegeu-se ao Senado. Apoiou o movimento militar que, em 1964, depôs o presidente João Goulart; com a instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Foi governador da Paraíba de 31 de janeiro de 1966 a 15 de março de 1971; seu antecessor foi Pedro Gondim e foi sucedido por Ernâni Sátiro através do voto indireto; diretor do Banco Industrial de Campina Grande; ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) (1973), do qual foi presidente. Com a volta do pluripartidarismo, filiou-se, em 1981, ao Partido Popular (PP), e, com a incorporação deste ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), elegeu-se, nessa legenda deputado federal, em 1982.
Atualmente seus herdeiros políticos são seu filho Gervásio Maia, que foi duas vezes deputado estadual e hoje é secretário da prefeitura de João Pessoa, e seu neto Gervásio Maia filho que exerce seu segundo mandato de deputado estadual.
Joao Agripino nasceu em 1º de março de 1914 na cidade de Brejo do Cruz Estado da Paraiba e faleceu no dia 6 de fevereiro de 1988 na cidade do Rio de Janeiro.

PEDRO MORENO GONDIM


Pedro Moreno Gondim
Filho de Inácio Costa Gondim e de Eulina Moreno Gondim, cursou o primário em Alagoa Nova e o curso secundário no Liceu Paraibano na capital paraibana bacharelou-se em direito, em 1938, na Faculdade do Recife. Exerceu a advocacia, atuando na Paraíba e nos estados vizinhos.
Foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD), tendo em 1946 sido eleito deputado estadual, reelegendo-se para um mandato segundo mas não exerceu por ter sido designado pelo governador José Américo de Almeida para ser secretário da Agricultura, Viação e obras Públicas do estado da Paraíba.
Foi também eleito vice-governador, e no período, 1958-1960 assumiu o governo do estado pois o governador Flávio Ribeiro Coutinho afastou-se por motivos de saúde. Em 1960 afasta-se do governo para candidatar-se ao cargo de governador sendo eleito, derrotando Janduhy Carneiro.
Com o golpe de 1964, ainda continua no cargo até 1966 quando se candidata a deputado federal pela Arena e repassa o cargo ao então governador eleito João Agripino porém são cassados seus direitos políticos por dez anos e perde seu mandato de deputado e somente em 1979 é anistiado pelo presidente João Figueiredo.
Retoma as atividades políticas, filiando-se ao PMDB e candidatou-se ao Senado Federal, atendendo aos apelos de amigos e às conveniências do partido. Não tendo alcançado a vitória, afastou-se da política, continuando, como ele próprio afirmou "colaborador e não postulante". Em 1985, ocupou uma diretoria do Banco do Nordeste, deixando o cargo ao término do mandato em 1990.
Pedro Moreno Gondim nasceu em Alagoa Nova no dia 1º de maio de 1914 e faleceu no dia 26 de julho de 2005 em Joao Pessoa capital do estado. Pedro Moreno Gondim foi um politico brasileiro atuante.